Quando o seu nome eu ouvia,
Sentia o peito bater descompassadamente
E logo, mil recordações me vinha a mente
E sua imagem, bela e meiga, me aparecia.
Naquelas noites, serenas e nubladas,
As nossas mãos se apartavam docemente,
Que a amava, muito e loucamente,
Eu dizia-lhe com voz terna e apaixonada ...
Ela então sorria e me fitava,
Com aquele olhar azul e profundo,
Só existia para mim ela, neste mundo,
Nesse momento, eu ainda, mais a amava
Coelhinha! Vem aos meus braços
SEntir o amplexo carinhoso,
Deste que te ama _ e é u sofredor!...
Deste que naquela noite negra e serena,
Com o olhar tristonho e lastimoso,
Ouvi o seu adeus _ dado sem pena!
Lembra-te daquela noite chuvosa
Que me falaste na incarnação?
Eu não acreditava, dizia-te mentirosa.
Porém, numa noite dessas, também uma visão eu vi!
Dirigia-se para mim com os braços abertos,
E, vestida toda de branco: _ te reconheci!
(Fernando Montes)
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